quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Queria escrever sobre amor ...


Queria escrever sobre mas opto por gatafunhar um

Rascunho.

Para falar bem sobre algo deve-se entender o como. 
Se alguém encontrou descrição para tal sentimento alado que me envie por favor e muito urgentemente .

Eu amo, eu amei.
Talvez a vida me tenha entregue quatro filhos em vez de um para me obrigar a compreender que o coração não é uma cave velha, de energia estanque mas sim uma casa com milhentas possibilidades de janelas.
O amor não é Um poço sem fundo, porque todo o poço tem um fundo; nem tão pouco se parece uma montanha com cume, é o pedaço do quase-tudo que importa e move o meu mundo.

Aquele abraço que se encaixa. A valsa que não se dança. O colo que não se tem porque não se pede. O início que se quis mas não de experimentou. O amor é medo, ou melhor; o amor tem medo, porque é bicho 
de tal tamanho que enche(!), preenche mas o amor também se perde, esquenta, evapora, transforma e quando isso se dá cria um buraco escuro, o amor é hábito semelhante ao vício; mora em cada começo que não se deu. O amor é, talvez, o sentimento que faz do homem-animal estúpido, no sentido literal da palavra, é o que nos move e o que nos demove; o que arde e o que sara, o que constrói e destrói, o que corrói e transforma, é a fome e o jejum. 

O amor é filho da mãe porque é n"ela que se gera ou não o primeiro amor e anda quase sempre de mão dada com "inimigo" pai, já dizia o povo do meu avô, o sentimento mais próximo do amor é o ódio ; o meu coração de mãe divide-se "equilibradamente" e genuinamente entre os quatro filhos que pari o que me faz questionar como mulher;
Se Deus nos deu um coração enorme como se pode amar apenas um, para sempre e eternamente até ao fim?



Rascunho . Rascunho. Sem fim. Sem propósito. Sem juízo, apenas e só porque sim.

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