domingo, 24 de março de 2013

enComendas. aCeitam-Se.


Quer uma familia numerosa de bonecos e bonequinhos de trapos bem fofinhos para o seu filho, primo ou amigo se enrolar num miminho? Aceitam.Se, então, as ditas, as mesmas, as queridas enComendas*

Contacte.: mammY.galinha@gmail.com para orçamentos por tamanho, número, com ou sem tecidos seus. "Tudo vale a pena, quando a Alma Não é pequenA"

sábado, 23 de março de 2013

a Tia Carlota partiU



A Carminho chamou-se Carlota durante um dia, talvez por essa enorme simpatia que sempre encheu o meu peito por esta tia, até distante mas muitíssimo querida que fazia, faz e fará sempre sentido na parte feliz do meu hemisfério infantil; a Tia Carlota; das Mulheres mais Fortes que na minha vida conheci; uma força térrea não fogosa, daquelas que nunca necessitou de usar o grito ou agressividade para conseguir chegar ao que precisava ou queria alcançar. Organizou imensos fins-de-semana e almoços de família com cerca de 300 membros, entre primos, tios e sobrinhos toda ela era paciência, organização e dedicação e hoje, dia 23 de Março de 2013, eu pergunto-me se me sinto realmente triste pela sua partida e chego à conclusão que fico triste sim mas apenas por quem ficou; sobretudo o tio, seu fiel companheiro de absolutamente TODA a vida; na verdade sinto que esta morte faz algum sentido; É a primeira morte que enfrento enquanto crescida traz este novo sentido pois esta Senhora, nossa tia, soube tão bem viver que não deixou assuntos pendurados e mal resolvidos, era uma alma santa que fez o seu trabalho e agora encerrou-se em si para descanso; tal e qual o que imagino ser a partida de uma Santa.

A tia Carlota... poderia ter sido o nome da nossa filha, poderia, mas não foi porque a carminho nasceu com alma de azul clarinho e a única coisa que rimava com ela era mesmo e só Carminho, a menina Azul Clarinho e além do mais a Tia Carlota era A tia Carlota, a única e insubstituível Tia Carlota*

Paz eterna para a sua alma e para todos os que ficam aqui mais um bocadinho a fazer tempo para irem ter com ela ao jardim do para Sempre.

Uma sobrinha.

Liberdade faZ tantA faltA


" - Para adoptar um cão é preciso ter tempo para o passear. Tem?" - Pergunta a senhora responsável pelo canil.

... É preciso ter tempo para passear os cães SIM! Claro que a maioria dos animais domésticos são mais felizes em apartamentos como diz o meu novo primo também "adoptado", porque, exactamente por estarem dentro de um apartamento, contactam mais com os ditos "donos"; inevitavelmente, quem tem jardim tende a deixá-los soltos durante o dia e pode ficar tentado a, se ficarem muito sujos, deixá-los passar a noite toda, lá fora, na casota ... Quem não tem esta hipótese de os largar por sua própria conta simplesmente não TEM esta hipótese logo limita-se a calçar as botas e a pôr-se a caminho, faça chuva ou faça vento, caso contrário é muito simples, existirá um xixi amarelo bem no centro do tapete... e com os nossos filhos...?

Alguém nos pergunta antes de sair da maternidade.:

" - Tem tempo para o passear?"

Eu cá já sai de lá três vezes com miúdos pendurados nos braços e nunca me questionaram sobre tal coisa mas sinto que deviam.

Ter filhos é muito parecido com o "ter" um cão. Sim... Não fazem cocó no tapete mas os mais ignorados e zangados arrancam as fraldas e fazem-no escondidos num canto para chamar a atenção (conheço dois casos assim)... A questão é mesmo e só esta: Temos tempo e paciência para arejar a cabeça dos miúdos? É que nem todos têm a garantia ou a sorte (ou o azar quando se trata de pagar manutenção e o IMI) de ter um jardim mas com certeza todos têm um parque infantil perto de casa, um amigo simpático com um pátio ou um passeio largo onde explorar a nova trotinete... a verdade é que... nós pais sofremos de preguicite aguda e por vezes caímos na tentação de deixar escapar um "esta criancinha hoje está uma seca..." mas se formos realmente honestos connosco próprios a verdade é que o chatinho desta história é o adulto oprimido; a mãe ou o pai que não o levou a criança à rua para passear e a fazer o seu "xixi" mental...

Os miúdos PRECISAM de ar assim como as mães e os pais, nós é que já nem damos conta... O que custa é inserir o passeio COMO OBRIGAÇÃO REAL na rotina diária. Basta um ritual simples como o de ir até ao final da rua e voltar pois quando fazemos disso uma rotina diária os olhos passam a prestar mais atenção e encontra-se sempre algo divertido; um caracol; uma folha seca para colar no cartaz que se anda a fazer para oferecer aos desgraçados dos avós no Natal (que recebem sempre presentes desse género nesta casa)... Enfim; qualquer coisa Mágica realmente se pode dar se abrirmos portas ao ar.

Amanhã, de manhã, ao acordar lembre-se (ME) disso mesmo; mesmo se chover... Deixe um papel colado na porta para não se esquecer com o seguinte dizer escrito.:

Vá passear as crias, soltar as feras, tais coisas como galochas e ponchos da chuva REALMENTE EXISTEM. A vida é sempre mais fácil com crianças a chafurdar em poças de lama do que a dizerem.:
" Oh mãe, Oh mãe" de três em três minutos até finalmente chegarem aos três e três segundos...

Acredite, já a "outra" o dizia ;)

Palavras de Mãe.

Filho Único Ou nãO?



No outro dia fui virtualmente assaltada por um fanático de sustentabilidade que praticamente me acusou de ser um grande mal para este mundo por ter tantos filhos e por praticar o hábito de partilhar a minha vida como se esta fosse fácil motivando outros a TER (verbo ter) tantos filhos...

Ora...primeiro fiquei com vontade de fazer denuncia À segurança social por maluquinhos assim circularem livremente na internet, fez-me um pouco lembrar a "luta" do nórdico que matou a tiro centenas de crianças numa colónia infantil de verão porque alegadamente elas são o mal do mundo, o que o sobrecarrega, as que tiram os recursos do planeta (e não os seus pais que os escolhem ter) mas optei por respirar e tentar, no minimo aprender alguma lição, afinal de contas aos "malucos" deve-se sempre dizer que sim.

Ora; o tal fanático de sustentabilidade alega viver em lisboa com apenas objectos essenciais ao dia-a-dia que comprou em sites de segunda-mão, vivendo "apenas" com três gatos domésticos que com toda a certeza, presos em apartamento, perderam toda a sua capacidade de sobrevivência natural e a sua internet ligada 24 horas (para chegar mais depressa Às pessoas que ele sente que precisam dEle para acordar para a vida e interAgir). Normalmente desce as escadas uma vez por dia para comprar uma pizza pré-feita em vez de fazer a sua "torrada com manteiga e queijo" como diz uma amiga minha giríssima e para lá do inteligente e por aí fora; falou de um role de coisas como não ter b.i. , não pedir facturas, não existir na sociedade; no entanto vive no coração de lisboa... frequenta clubes nocturnos, na esperança de encontrar companhia e não declara porque provavelmente não ganha nem produz absolutamente nada senão a reprodução de ideias que leu sem questionar em livros (ou melhor blogues porque ele deve ser anti livros fisicos) e nada mais útil para a sociedade portuguesa, como plantar uma horta, por se encontrar Nítidamente (ou pelo menos para mim) doente mental.

Esta criatura É um filho único, como eu, mas eu apenas da parte da minha mãe. É alguém que recebeu TODA a atenção exclusiva de uma família de dois e que, ainda hoje, trinta anos depois de ter nascido, é sustentado com o que os pais têm e não têm para a criatura poder viver confortavelmente com os seus ideais a perseguir e massacrar os demais que escolhem ser livres e caminhar pelos seus próprios pés, errando, provavelmente mas EXPERIMENTANDO.

Ora que, sendo que até lhe dou razão num ponto, talvez eu passe a ideia errada de que ter alguns filhos (no meu caso 4) é fácil e isto, em nenhum momento É a minha verdadeira intenção; como tal, aproveito e corrigo-o.:

É muitissimo trabalhoso e "caro"; a nivel de recursos, temporais, espaciais e materiais ter tantos filhos e admiro muitíssimo a minha mãe que optou de forma CONSCIENTE por não ter mais nenhum após o meu nascimento pois com a condicionante de quebra de relação amorosa que tinha, mais uma vida a 300 à hora sem tempo para mim, acho de muito valor moral e ético um Ser que viva assim entender que não reune nem condiçoes mentais, espirituais, temporais e FINANCEIRAS para poder oferecer ao mundo novos seres, mas também sei, por experiência própria que quando o amor existe numa casa, facilmente "deus" põe a mão e começa a abençoar o casal, até porque quando as pessoas são de boa natureza, têm bons "vícios" e as cabeças se alinham para a conquista de recursos, elas CRIAM, imaginando, novos formatos a cada dificuldade que encontram e se trabalharem o desapego aos formatos do antigamente aceitando o ponto onde estão realmente e não aquele onde sonhariam estar, elas desenvolvem a independência interna necessária para ela se manifestar externamente.

Actualmente estou a passar uma fase muito mais próspera com a minha familia, no entanto opto por escolher coisas que inicialmente não me eram fáceis fazer; escolher uma escola por esta ser perto de mim, escolher um centro de saúde por este ser perto de mim, escolher a mercearia local, etc, etc. centralizei a vida por uma questão de qualidade de vida impulsionada pela quantidade de filhos que optamos ter e reparo, acidentamente, o quão ecologico isso é; algo que outrora era impensavel para mim; até ao ultimo dia da vida insistia em levá-los aos melhores espectáculos, fazia kilometros para estar inserida socialmente e culturalmente naquilo que eu acreditava serem OS movimentos essenciais para educar os meus seres até que a vida me mostrou que não sao terceiros que educam os nossos filhos SOMOS NÓS O EXEMPLO MOR. Posso até escolher a melhor escola ecológica do país mas se fizer 60kms por dia para ir lá ter onde está a minha ecologia?

De maneira que... este ser virtual me fez reOlhar a vida com todas as suas nuances e uma vez mais partilhar um tema qualquer só porque gosto de escrever, sem certezas absolutamente de NADA, com a vontade apenas de teorizar menos e SER mais.

Durmo agora em paz com a minha consciência porque guardo objectos que foram meus e do meu marido para os partilhar com os nossos filhos, fico em paz por não ter praticado o desapego de todos os objectos físicos que me DIZEM verdadeiramente tanto. Sou uma alma artista, preciso deles como do ar para respirar, o que posso fazer senão SER quem sou? No entanto ensino-os religiosamente a fechar a torneira enquanto lavam os dentes, ensino-os a moderar o uso do autoclismo (...a historia de mandar um pedacinho de cabelos do chão para lá e puxar imediatamente é algo que já não se usa por aqui); reciclo e RECICLO com RIGOR. Papelão, plásticos, vidros e decompostagem que ainda para mais meti à porta de casa para que os meus vizinhos possam usá-la também deitando ali os restos orgânicos que usam e eu faço o "dirty work". Que mais posso fazer? Deixar de existir? Haja paciência para tudo o que é fanatismo e fanáticos e deixem-me (NOS) viver em paz.

Cada um faz o que sabe e pode. Menos julgamento por favor e mais amor*! e com este texto espero sossegar alguém que também já tenha sido vítima deste tipo de abuso crítica através de olhares ou palavras, leiam bem; não estão sozinhos*.:

Às tantas; é demais, fundamentalistas por favor vão respirar e ACLAMAR-Se!

Pessoas que maltratam terceiros sem necessidade são autênticos abusadores (e agora o meu texto parece uma ironia mas não o é; há muito que aprendi que ser boa pessoa não significa ser Estúpido, estou aqui, no meu cantinho, não chateio ninguém mas venham cá meter-me as patas em cima que mostro LOGO as minhas garras; sou Mãe Ursa, há muito tempo que larguei a leoa e abracei o urso que é aquele peluchinho fofinho do ikea mas... tentem atacá-lo para compreender que NÃO há animal mais feroz no mundo)

BERN-HArDT ( Urso Forte) o nome do nosso primeiro filho que pedimos logo a "deus" (ou ao Universo, ou à Deusa, ou a Alá, ou seja lá o que se queira chamar) que fosse o primeiro de muitos porque para criar atrofiadinhos complicados com a mania que podem tudo está o mundo cheio.

Bons pais conseguem e podem criar filhos sozinhos sim mas devem ter em conta coisas como pô-los nos escoteiros ou em actividades de grupo para não ficarem guerreiros solitários contra o resto do mundo como este rapazinho virtual que HÁ pouco mencionei.

Haja coragem nos corações humanos para responder à pergunta primordial:

Serei eu capaz de os criar com gosto e consciência?

Se a resposta for "não" entao vivei em paz, a fazer viagens, a escrever aventuras, a pintar quadros, a liderar grupos para que pessoas como eu possam beber da vossa fonte enquanto os anos de os criar não passam.

Temos todos um lugar válido no espaço, se nos soubermos devidamente arrumar o mundo anda na Paz.

Assim agradeço ao rapazinho abusivo por me fazer sentar o rabo durante vinte minutos e partilhar este texto enquanto a loiça por lavar aguarda o vinagre e o limão (que já agora partilho.: é SUPER BARATO e ajuda imenso o planeta a não ter as águas públicas sujas porque não tem sabão mas desinfecta e limpa como mais nenhum detergente no mundo e até pode ser usado para limpar o chão porque cheira bem, brilha e quando deitamos fora a água podemos pedir ao universo uma passagem para umas mini férias na tailândia, nas águas cristalinas, com os peixes coloridos porque bem merecemos usufruir do mar puro que ajudamos a não sujar tanto)

Sem mais nada a acrescentar despeço-me com um até já.

A mÃe, hoje, MUITO ursa.

sexta-feira, 22 de março de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

Memórias . Experiências . vicTÓrias e histórias *



http://projectos3r.blogspot.pt/2013/03/100-ideias-de-uma-casa-o-mundo-de.html?m=1

Tradição já nao é o que era mas é, ainda, essencial


Detergentes espalhados, bebes com as pernas despidas no chão de ladrilho frio; sao mães enlouquecidas com 300 mil filhos???! Talvez. Sao mães casadas com nórdicos barões mal educados????! Talvez, mas, certamente e sobretudo são e serão, num futuro próximo ou longínquo, simplesmente e só, mães e filhos*

A tradição já não é o que era; ponto final; por uma questão de sanidade mental actual interessa-nos continuar agarradas ao que foi no tempo do nosso tetravô e avô se tudo isso, infelizmente, se desactualizou...? Só deus sabe o quanto eu dava "tudo" para ter os meus bebes engomadinhos, com folhos e folhinhoS, plissados e coelhinhos, a toda a hora, dignos de se encher de miminhos... Mas...a economia assumidamente mudou, não há como negá-lo e com ela as necessidades e as prioridades, o tempo das empregadas internas que sabiam fazer tudo com gosto e sem zunZun entre dentes cerrados e maus olhados simplesmente findou (pelo menos nesta casa..) agora sobra-nos a hipótese de vestir roupa lavadinha SIM, com cheirinho a limão e sabão e sorrir ao som dos clássicos vinis que herdámos de várias vidas bem vividas sem os gritos habituais das casas onde ainda se pratica a fantástica goma nos colarinhos dos meninos e nas saias rodadas das princesinhas e ninguém pode correr a favor do vento, rumo à lama.

A tradição já não é o que era não ... as avós trabalham até aos "90" em escritórios e deixaram de ter tempo para fazerem sopas bem quentinhas, a maioria das escolas são forçadas a engraxar criancinhas ao invés de apoiar o educar para continuarem a ter o mínimo de inscrições requisitadas para manterem as portas abertas e até a RTP 2 deixou entrar no programa desenhos animados no mínimo esquisitos e sem lições lógicas e produtivas mas a essência da vida mantém-se, nem que seja no coração e, cá em casa, mais especificamente, na caixa encarnada que forrei com as minhas proprias mãos com um tecido arrojado onde as fadas se escondem a abençoar as poucas mas realmente importantes ocasiões que escolhemos como novos motivos e dias para festejar tradições familiares à altura da nossa altura; três pestes de palmo e meio e mais uma a caminho que a avaliar pelas cambalhotas que já dá neste ninho chamado útero deve ter um enorme "mau" feitio virado e genuíno ... A tradição já não é o que era não mas é essencial para a preservação da sanidade mental humana...

A nossa maior e nova tradição? Simplificar e aproveitar. Quando dermos conta temos idade para nos reformar...

sexta-feira, 1 de março de 2013

GorroS e luviiiinhaS


Porque o inverno é rigoroso (ou não)
Por capricho (ou não)
Para comê-Los à vontade e "besuntá - Los" de beijinhos
Faz-se gorros e gorrinhoS. Luvas e luvinhaS com miminhos e feitiços de fadinhas.