sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Só deus sabe




Temos de mudar outra vez.

Fomos felizes aqui em muitos aspectos, SIM, somos felizes, mas há sempre tanto mais a acontecer em famílias grandes, como as nossas, do que apenas a utopia da felicidade. São seis corações que batem, seis opiniões, seis birras, seis abraços, seis vezes quatro porque as meninas valem sempre por mais dois...Tantos quartos, tanta altura de tecto, tanto de tanto que o coração aperta com frio e se há coisa que me custa é o acto de decidir...

Ontem sentei-me a chorar.
Hoje repito-o, a tentar a sorrir...

Confesso que AGORA não sei quem sou.
Não faço ideia para onde vou, ou ao que vou porque resumo-me ao que posso, permanecer fiel ao melhor que sei.

...
Perguntaram-me.:
Onde vais viver?
Não sei.

sei onde vivi, isso sim...

Acredito que moro, morei, em cada coração que conquistei, em cada casa que decorei, em cada homem ou amiga que amei; agora...
é tempo de partir.

Choro mas Levo-te ao colo.


domingo, 10 de novembro de 2013

Pedir ajuda


É assumir que não se sabe tudo e quando é feito, inteiramente e com todo o coração Deus ouve e intervém através de Anjos que existem com e na matéria, sem asas, mas cobertos pela paixão; eles moram, normalmente, na nossa rua, ao lado da nossa casa.

Abre os olhos e deixa-os entrar.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Dualidade real e normal


Falei com uma maravilhosa mãe que me confessou o quanto lhe custa ser mãe porque tantas vezes sente que há tanta coisa que ela deixou de fazer que amava. Que sente um grito, um vulcão interno prestes a soltar se e a pergunta que sei que ficou no ar foi; como é que tu aguentas?

Aguento "" porque me perdoo. Porque me repito. Porque sei que tudo passa. Porque sei , não sei como, que vou durar muitos anos. Aguento porque sei que é tranquilo falhar, que o "trauma " é essencial para quem cresce, para SER gente . Pessoas mortas, sem histórias não aquecem ninguém, são como canjas, sem sal, são como iogurtes, azedos, são como caramelos, secos. 

Hoje fui trabalhar,
Hoje voltei a casa, hoje oiço Deolinda aos berros enquanto aspiro a casa com o teclado semi aberto, semi fechado e o bebe no canguru e sinto tudo, cansaço por os ter e alegria por os viver, cada gargalhada da Paloma acende a chama da minha alma, cada desenho dos que foram para a escola atiça memórias activas e giras, cada almofada que cheira a pó talco e vomitado remexe o meu pulsar. Amo-os, sim! Mas estou cansada, sim, penso em tudo o que não estou a faZer mas sei que ISTO é o momento que eu sonhei, não vou esquecer.

Respira 
Aguenta
Chora
Sorri mas sobretudo fala, fala com pessoas verdadeiras, normais e reais.

Abaixo aos "iluminados que levitam"! 

Carne!
Encarnados estamos e tudo é , absolutamente, natural.
Vivemos irmãos !!!!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A aceitação de nós próprios


A aceitação de nós próprios é o início da liberdade e da responsabilidade .
Somos maus quando queremos 
Somos bons quando queremos
Somos grandes quando queremos 
Somos pequenos quando queremos

Passamo-nos quando não queremos mas recuperamos se quisermos.
A vitimização e a culpa são a almofada ideal para quem pura e simplesmente não quer mudar porque gosta de ser assim, como é e isso; é auto estima caros senhores!

Antes um cego assumido do que aquele que não quer ver.

Antes um mau génio assumido do que um unicórnio mal parido.


"AnapaulA"


"AnapaulA" (fictícia) "AnapaulA"

Larga o PRE-CONCEITO


"AnapaulA" (fictícia) "AnapaulA"

Larga o PRE-CONCEITO

                       
       .
Queres ser feliz, sê*

terça-feira, 5 de novembro de 2013

MoMundo





Não viemos ao mundo para mudar alguém .

Viemos ao mundo para nos aperfeiçoar a amar amando

Barbara Jordão Rodhner , a mãe.