sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

14 de Fevereiro veRsus casamento verdadeirO



Ás vezes penso no que me levou a casar. Casar, casar...não o namorar.



Se sentia necessidade de assinar o papel? Se foi para o prender? Se foi para ME prender? Se foi porque achava "chique" trocar de nome? Se foi porque não tinha mais nada para fazer? Por uma questão social? Terá sido porque já tínhamos dois filhos nascidos....?

E quanto mais o penso e repenso mais tenho a certeza absoluta que não faço a menor ideia do porquê o fiz... e isso, sim, faz-me sorrir! Essa é, à distancia de uma maré, a unica verdadeira razão que considero válida para alguém casar. Casei porque sim* Porque me pediram, acompanhado de um vasito amorosamente ranhoso de rosas bebes "cor de rosas" ( mais piroso não há) e que, infelizmente, deixamos, acidentalmente, morrer... e um Anel de noivado escolhido pelo dono da ourivesaria tradicional da nossa "villa" que nitidamente não me conhecia; Mas... a verdade é que eu disse que sim... Disse que sim porque, como por magia, o típico tão famoso e torto meu-não ficou algures encravado entre a garganta e o céu da boca e de lá nunca mais saltou. (...)

Se me arrependo? ... Agora Tenho a certeza que não. Ja passei maus momentos, confesso. Daqueles Que me apeteceu "afogar-lhe a cabecinha e o ipad numa doce banheirinha" :::) mas rapidamente me passa e me relembro de tudo com uma clareza inexplicável: O som da chave a entrar na porta, o mistério do silêncio que esconde algo atras das costas e o sorriso matreiro típico de quem sabe que esta prestes a mudar o resto da sua calma vidinha para aturar uma grande peste com'a minha alminha .

Valeu a pena?
Se vai durar?
E quanto tempo?

Pouco ou nada tudo isso me importa enquanto eu me lembrar exactamente como cheguei à grande maluqueira de me casaR assinando formalmente um papel burocraticamente tão correcto.  



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